quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


A GRAÇA DO SENHOR
"Porque a tua graça é melhor do que a vida;
os meus lábios te louvam" Salmo 63:3

Falar sobre graça é sempre insuficiente, visto que graça não se mede ou esgota com um bocado de palavras. A razão é simples : a graça de Deus é mais que uma teoria, é experimental por quem dela não merece nada ! A graça é a ação do amor absoluto, verdadeiro, incondicional e unilateral. Então, por que falar sobre ela ? Porque quando não a discernimos na história da nossa vida não louvamos o Gracioso devidamente, enquanto ela continua sendo o que é. Não a compreender é viver cansado por um monte de "pesos" mortos desnecessários. Nossa consciência necessita de graça !

A relação de Deus para com Seu povo se deu e é por meio de pacto. Em síntese, o primeiro foi o das obras, mas o homem falhou com desobediência que o tornou totalmente incapaz de sustentar a vida a ele concedida. Nesta condição o Senhor fez um segundo pacto, o pacto da graça. Inquebrável. Neste Deus livremente ofereceu aos pecadores a vida por meio de Jesus Cristo. O Salmo 63 diz que a graça é melhor do que a vida; isto porque para haver vida, antes teve de haver graça. Assim, quando compreendemos isto, cremos que Ele nos escolheu antes da fundação do mundo e que o Cordeiro Santo foi morto antes da criação (Ef. 1:4, Ap. 13:8). Sem a graça nada há graça na vida. Ela é a razão de sermos amados pelo Pai (Dt. 7:6-11).

Relacionamento é o que fazemos com nossas crenças. É o modo como tratamos o amigo do "peito" e o antipático. A graça quebra esta barreira e nos ensina que ambos devem ser amados igualmente por nós. Uau ! Que loucura ! É isto mesmo. Graça é mais que teoria, é experimental por quem dela não merece nada ! Só assim é possível alegra-nos em nossas insatisfações com o nosso vizinho satisfeito e chorar com aqueles que estão vivendo angústias menores que as nossas. É conflitante por nossa natureza sociologicamente indiferente. Mas graças a graça de Deus, somos curados da inveja, competições, imitações, iras, justiça-própria, etc. e aprendemos a descansar. Aprendemos que nossos atos só são úteis se forem resposta de obediência consciente a Deus, segunda a Sua Palavra. Fora dela, nada adianta (Rm. 4:3-5).

Assim, relacionar com Deus é uma delícia. Você confia na obra de Jesus e se entrega pela fé, e a graça te arrebata do desespero existencial (Ef. 2:8).